segunda-feira, 18 de março de 2013

CASH VS. HAIRCUT

(Kipper Williams, http://www.guardian.co.uk)
 
A crer numa reportagem de hoje do “Wall Street Journal”, parece que foram animados os bastidores da negociação do resgate cipriota na madrugada de sábado. Onde sete personagens terão tido particular protagonismo ativo – Rehn (UE), Lagarde (FMI), Asmussen (BCE), Sarris, Schäuble, Moscovici e Dijsselbloem (respetivamente, ministros das Finanças cipriota, alemão, francês e holandês, este também presidente do Eurogrupo) – e vários outros terão primado por um público e notório protagonismo passivo – ressonando em sofás ou brincando nos seus iPads. Que fazia o nosso Gaspar?
 
Entretanto, e durante o dia de hoje, os ministros estiveram em conference-call e mostraram algum arrependimento em relação a algumas componentes das decisões saídas daquela animada e/ou sonolenta maratona. O ponto da situação é, então, o seguinte:

 

Emendas à parte, e mesmo não desconhecendo alguns dos fundamentos subjacentes ao modelo de resgate adotado – designadamente a excessiva bancarização do país (7 vezes o PIB) e as suas caraterísticas de paraíso fiscal para uso de cidadãos estrangeiros privilegiados (russos, em especial) –, o erro político cometido é irreversível e absolutamente indesculpável…

Sem comentários:

Enviar um comentário