quarta-feira, 13 de março de 2013

DOIS DISTINTOS ECONOMISTAS DE REFERÊNCIA


No último “Barómetro / Tomar o Pulso ao País”, promovido pela empresa Farol de Ideias e publicado no Jornal de Notícias, a resposta à primeira das questões colocadas ao painel (“Centenas de milhares de portugueses protestaram contra a austeridade. Há alternativa à troika e/ou o problema é este Governo?”) revelou um inesperado mas rigoroso comentador de temas económicos e europeus, Jorge Nuno Pinto da Costa: “Não há alternativa. Se devia exigir mais flexibilidade, não tenho dúvida. Ao ponto a que as coisas chegaram, com este ou outro, a diferença poderá ser de maior ou menor comunicação e mais ou menos respeito pelas pessoas. Considero que o mal não nasceu nem com Passos Coelho nem com Sócrates, mas quando aderimos ao Euro.”
 
Já na resposta à segunda pergunta (“Perante uma recessão cada vez mais generalizada na Europa, a Alemanha devia mudar a atual orientação económica?), sobressaiu um economista encartado e consagrado no seu jargão puro e duro, Miguel Cadilhe: “Sou adepto de políticas anticíclicas moderadamente ativas, que venham em reforço dos estabilizadores automáticos. Portugal não pode ir por aí porque, agora, a dívida manda mais que tudo. Mas veria bem se a Alemanha seguisse essa orientação quando parece que há ventos recessivos.”
 
Quem foi que disse o quê sobre a Ciência Económica?

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