No último “Barómetro / Tomar o Pulso ao
País”, promovido pela empresa Farol de Ideias e publicado no Jornal de Notícias,
a resposta à primeira das questões colocadas ao painel (“Centenas de milhares
de portugueses protestaram contra a austeridade. Há alternativa à troika e/ou o
problema é este Governo?”) revelou um inesperado mas rigoroso comentador de
temas económicos e europeus, Jorge Nuno Pinto da Costa: “Não há alternativa. Se
devia exigir mais flexibilidade, não tenho dúvida. Ao ponto a que as coisas
chegaram, com este ou outro, a diferença poderá ser de maior ou menor
comunicação e mais ou menos respeito pelas pessoas. Considero que o mal não
nasceu nem com Passos Coelho nem com Sócrates, mas quando aderimos ao Euro.”
Já na resposta à segunda pergunta
(“Perante uma recessão cada vez mais generalizada na Europa, a Alemanha devia
mudar a atual orientação económica?), sobressaiu um economista encartado e
consagrado no seu jargão puro e duro, Miguel Cadilhe: “Sou adepto de políticas
anticíclicas moderadamente ativas, que venham em reforço dos estabilizadores
automáticos. Portugal não pode ir por aí porque, agora, a dívida manda mais que
tudo. Mas veria bem se a Alemanha seguisse essa orientação quando parece que há
ventos recessivos.”
Quem foi que disse o quê sobre a
Ciência Económica?
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