quarta-feira, 20 de março de 2013

VALORES SOCIALISTAS


Três meros episódios avulso do exercício concreto da partidocracia à portuguesa, aqui com um especial enfoque no Partido Socialista e na Área Metropolitana do Porto.
 
Acima, a luminária que o servilismo aparelhista desenterrou e agora quer presidir a Valongo queixando-se de ser objeto de um “comportamento absolutamente miserável”. Sabe-se, entretanto, que o último candidato, Afonso Lobão, abandonou a agremiação e que Maria José Azevedo (ex-vereadora de Fernando Gomes no Porto e também ex-militante) poderá voltar a concorrer como independente.
 
Abaixo, o candidato oficial a Matosinhos que esta semana declarou, em entrevista ao JN, a seguinte preciosidade: “Guilherme Pinto defendeu a fusão de Matosinhos com o Porto e com Gaia. Matosinhos não está à venda, tem de ser o motor da região, o motor do país.” Lembrando ainda que “os sindicatos de voto só existem porque fui eu a ganhar. Quando apoiei outros líderes, os votos eram os mesmos, mas nessa altura eram de militantes respeitados.” Sabe-se, entretanto, que o atual edil abandonou a agremiação e irá concorrer como independente, não sendo ainda conhecida a opção de Narciso (ex-presidente e também ex-militante e ex-candidato independente).
 
Mais abaixo, o momento do início da caminhada de Parada, a sua consagração enquanto líder concelhio na companhia de Assis, Carrilho e Manuel dos Santos. Assis foi em tempos o candidato derrotado a secretário-geral (contra António José Seguro), então entusiasticamente apoiado pelo “mais que socrático” Renato Sampaio, o mesmo que em fevereiro se tornou um feroz “costista” contra Seguro e ainda o mesmo que agora aparece como subscritor do documento de apoio a este no âmbito do Congresso a realizar. Sabe-se, entretanto, que Santos é um homem de causas – “I’ll be back”… –, pelo que já veio acusar Renato de tentar “juntar-se ao rol dos vencedores, porque querem benefícios no futuro imediato”.
 
Dá para entender?


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