Três meros episódios avulso do exercício
concreto da partidocracia à portuguesa, aqui com um especial enfoque no Partido
Socialista e na Área Metropolitana do Porto.
Acima, a luminária que o servilismo
aparelhista desenterrou e agora quer presidir a Valongo queixando-se de ser objeto
de um “comportamento absolutamente miserável”. Sabe-se, entretanto, que o
último candidato, Afonso Lobão, abandonou a agremiação e que Maria José Azevedo
(ex-vereadora de Fernando Gomes no Porto e também ex-militante) poderá voltar a
concorrer como independente.
Abaixo, o candidato oficial a Matosinhos
que esta semana declarou, em entrevista ao JN, a seguinte preciosidade:
“Guilherme Pinto defendeu a fusão de Matosinhos com o Porto e com Gaia.
Matosinhos não está à venda, tem de ser o motor da região, o motor do país.” Lembrando
ainda que “os sindicatos de voto só existem porque fui eu a ganhar. Quando
apoiei outros líderes, os votos eram os mesmos, mas nessa altura eram de
militantes respeitados.” Sabe-se, entretanto, que o atual edil abandonou a
agremiação e irá concorrer como independente, não sendo ainda conhecida a opção
de Narciso (ex-presidente e também ex-militante e ex-candidato independente).
Mais abaixo, o momento do início da
caminhada de Parada, a sua consagração enquanto líder concelhio na companhia de
Assis, Carrilho e Manuel dos Santos. Assis foi em tempos o candidato derrotado
a secretário-geral (contra António José Seguro), então entusiasticamente
apoiado pelo “mais que socrático” Renato Sampaio, o mesmo que em fevereiro se
tornou um feroz “costista” contra Seguro e ainda o mesmo que agora aparece como
subscritor do documento de apoio a este no âmbito do Congresso a realizar. Sabe-se,
entretanto, que Santos é um homem de causas – “I’ll be back”… –, pelo que já
veio acusar Renato de tentar “juntar-se ao rol dos vencedores, porque querem
benefícios no futuro imediato”.
Dá para entender?
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