Morreu ontem, aos 95 anos, um homem bom.
Licenciado em Filologia Clássica e em Ciências Histórico-Filosóficas, crítico
literário, ensaísta, militante da cidadania e do Partido Comunista, vice-reitor
da Universidade do Porto, professor catedrático (ver abaixo o parecer de
Vitorino Nemésio que ajudou a viabilizar a sua contratação) e diretor da sua
Faculdade de Letras, Óscar Lopes aceitaria certamente que aqui
preferencialmente o nomeasse como professor efetivo dos liceus portugueses. Foram
em absoluto indeléveis as marcas que imprimiu em tantos jovens da geração imediatamente
anterior à minha, sobretudo no Alexandre Herculano e no D. Manuel II do Porto…
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