quinta-feira, 7 de março de 2013

ÀS AVESSAS COM A TECNOLOGIA


Estou de novo por uns dias privado do meu Portégé de última geração, agora com a necessidade de um novo écran, atingido por uma viagem mal sucedida (avião? Comboio?) que o terá pressionado indevidamente, fissurando-o. O Toshiba está azarado e estou por agora limitado ao velho e exasperantemente lento desktop HP para ir mantendo a presença regular neste blogue.
Mas os azares tecnológicos não ficaram por aqui. Ontem, quando redigia o post sobre Hugo Chávez (fora as superstições), o meu velho portátil Asus, que entra ao serviço quando o Portégé de última geração resolve enguiçar, resolveu explodir, numa situação totalmente inusitada. A dupla explosão deu-se na velha bateria que já não carregava, provocou um pequeno incêndio, deixou marcas na secretária e em alguns papéis que povoavam indisciplinadamente a zona próxima do velho portátil.
Metaforicamente, não pude deixar de refletir sobre o incidente que poderia ter sido bem mais grave conjugado com a falha do Portégé. Assim, a última geração é pela segunda vez que me deixa perdido e sem as referências preciosas do dia a dia. A velha geração não se fica e explode numa espécie de “quit” violento, remetendo-me para um outro exemplar da velha geração.
Será que temos aqui uma metáfora tecnológica (algo trágica) do país?

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