Via Gavyn Davies no Financial Times e Linn Vaughan e Elisa Martinuzzi no Bloomberg, é possível aceder a uma
declaração do Ministro das Finanças alemão Wolfang Schäuble à Rádio Alemanha
que tem que se lhe diga. O inenarrável ministro alemão disse mais ou menos
isto: os depositantes cipriotas não estão cobertos pelas regras de garantia de
depósitos porque o estado está insolvente. Os media criaram falsamente a
impressão que os depósitos não estão seguros nos outros países. Estão seguros …
mas apenas na condição de que os estados tenham a sua solvência assegurada.
No artigo da Bloomberg, a deputada portuguesa
Elisa Ferreira é citada com a afirmação de que a medida proposta para Chipre é
absolutamente contrária ao espírito da diretiva de resolução da Comissão
Europeia sobre a recuperação bancária que a própria Elisa Ferreira lidera no
grupo de parlamentares socialistas.
As afirmações de Schäuble constituem uma perigosa
ameaça ao princípio da separação dos problemas da banca e das dívidas soberanas
que representou o principal compromisso da cimeira de 29 de junho de 2012.
Esta gente para além de não ser de confiança é
mesmo perigosa.
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