sexta-feira, 2 de outubro de 2015

MAIS UMAS CONTINHAS PRÉ-ELEITORAIS


Mais um pequeno exercício para ajudar às contas de cabeça dos mais interessados na matéria eleitoral em curso: peguei, desta vez, na distribuição por círculo eleitoral do número de deputados eleitos em 2011 e dos previsivelmente elegíveis a partir dos dados da sondagem hoje publicada no “Expresso”, adotando neste último caso a hipótese do intervalo de possibilidades que tive por mais plausível.

Resultou uma tipologia desagregável em seis diferentes situações (ver índice): em 9 dos 22 círculos, nada mudaria; em 6, haveria troca direta de um deputado da coligação para o PS; em 3, existiriam perdas da coligação para a esquerda do PS (incluindo o caso da troca do total de deputados a eleger entre Santarém e Setúbal); em 2 (Braga e Coimbra), a coligação perderia 2 deputados (1 para PS e outro para a sua esquerda); no Porto, a coligação perderia 4 deputados (3 dos quais para o PS e 1 para a CDU); em Lisboa, a coligação perderia 7 deputados (4 dos quais para o PS, 1 para a CDU, 1 para o BE e 1 para um pequeno partido).

Enfim, a partir de agora resta a cada um fazer os seus próprios cálculos e, depois, o que puder em nome das suas convicções e posicionamentos pessoais e da sua interpretação do interesse nacional. E esperar pela contagem definitiva e/ou pela suprema reflexão de Cavaco...


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