Da Alemanha têm-nos chegado ecos de uma clara perda de popularidade de Merkel. Crescentemente criticada pelas suas posições favoráveis ao acolhimento de refugiados dos países em guerra, a Chanceler está sob fogo cruzado de vários campos (incluindo o interior do seu próprio partido e o interior do seu próprio governo – embora não distem muito no tempo os braços abertos e as declarações efusivas para com um bom meio milhão de migrantes por parte do seu vice e líder do SPD, Sigmar Gabriel, parece que o dito optou agora por revogá-las!).
E, de facto, só em face de todo este desfavorável e contraditório enquadramento se podem interpretar algumas diferenças que se vão manifestando entre o discurso de Merkel e a tomada de certas decisões oficiais alemãs (como o fecho provisório de fronteiras, p.e.). Um dossiê que já continha em si mesmo perigos mais do que suficientes para que se pudessem agora dispensar estas novas achas deitadas para tão esplendorosa fogueira...
(Klaus Stuttman, http://www.tagesspiegel.de)
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