(Christian Adams, http://www.telegraph.co.uk)
Esta semana, e enquanto por cá nos foram mantendo entretidos com as multivariadas questões associadas à eventual constituição de um novo governo, vários aspetos interessantes foram marcando a atualidade informativa nos nossos principais parceiros europeus.
Tomemos o caso da nossa aliada Grã-Bretanha, onde após a conflitual e intrigante eleição de Corbyn para a liderança do Labour se vem realizando em Manchester um congresso dos Tories em que as divisões têm estado ao rubro quanto à escolha estratégica do partido em relação à manutenção ou não do país na União Europeia (Brexit). Um assunto que será seguramente decisivo para determinar o grau de cuidados continuados a que terá de ficar ligada a possível sobrevivência da União nos tempos mais próximos.
(Dave Brown, http://www.independent.co.uk)
Entretanto, Corbyn lá vai arrumando a sua casa. Com a ajuda de um amigo de sempre, John McDonnell, que nomeou shadow chancellor e que já produziu o golpe de asa de apresentar um grupo de sete reputados economistas que aceitou integrar um economic advisory committee encarregado de trimestralmente “discutir e desenvolver ideias em torno da estratégia económica oficial que o Labour irá advogar sob a nova liderança”. Os jornais da especialidade têm sublinhado com alguma graça que os ditos sete têm relativamente pouco em comum na maioria das áreas mas estão firmemente unidos em termos de oposição à austera política de cortes na despesa que vem sendo empreendida por Osborne. E quem não gostaria de ser uma mosca capaz de aceder aos focados encontros que juntarão à volta da mesa gente conhecedora como Stiglitz, Piketty, Wren-Lewis e Mazzucato?
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