(Mas que
geografia política!)
O mapa das forças políticas mais votadas que havia surgido com os distritos
eleitorais já dava uma divisão clara do país, praticamente determinada por uma
linha de fratura identificada com o curso do Tejo.
O mapa concelhio dessas forças políticas mais votadas é ainda mais expressivo,
com o Tejo a manter-se como fratura principal e agora com Castelo Branco,
Covilhã e alguns concelhos vizinhos a contrariar essa regra, Paredes de Coura
no Minho-Lima e Matosinhos e Gondomar no Grande Porto e o Baixo Mondego também a
resistir, incluindo Coimbra.
Quer isto significar que teremos de descer à profundidade de um mapa de
freguesias para termos mais matizes de posicionamento político no plano
territorial. Ou então construir um mapa em que nas posições vencedoras da
maioria se registem apenas os concelhos com maioria absoluta e o mesmo para o
caso de maiorias absolutas do PS.
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