São reveladoras do estado de doença, prostração e miséria moral da comunidade nacional as manifestações que nela vão sendo disseminadamente visíveis/audíveis quanto à situação política que a envolve. E seria anedótico, não fora ser aflitivamente sério, ouvir as confissões de insegurança e medo que vão emanando do interior dos meios supostamente liderantes e mais esclarecidos – “Isto” tem realmente sido obra de uma gente demasiado ciosa de si e do seu, de uma tropa que cresce em senilidade e abandalhamento e se tornou absolutamente incapaz de ver e pensar em mínimos de perspetiva e de acordo com o interesse geral. Mas que mais podemos esperar de coletivamente sadio e construtivo quando um intelectual de referência como António Barreto produz afirmações como as que foram manchete do DN ou pontuaram a sua entrevista à RTP3? Existe pelo menos uma coisa em que, variando embora os fundamentos e formas, todos estaremos de acordo: há mesmo que fugir disto...
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