(Ou que a
amargura de Vasco Pulido Valente seja apenas amargura …)
Uma curta mas muito dura estocada de Vasco Pulido Valente, hoje, no Público:
“Suceda o que suceder, uma coisa é certa: o
Partido Socialista de Mário Soares deixou de existir como força agente e
movente do regime democrático português. A derrota de António Costa foi a
derrota de uma época. Corrupto, irresponsável, envelhecido e caótico, o PS teve
o fim que merecia. Daqui em diante a vida política portuguesa, sem esse pilar
central, será uma balbúrdia com um futuro duvidoso.”
Oxalá a amargura figadal de VPV não se transforme em pronunciamento de
oráculo. Mas as manobras de bastidores em curso anunciam o pior, como eu
próprio o sugeri num dos preliminares eleitorais. E até o Observador acolhe
como testemunho convidado Óscar Gaspar economista sombra de António José Seguro. Pudera! O PS está na encruzilhada de uma longa
hibernação ou de uma resiliência de transformação.
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