segunda-feira, 5 de outubro de 2015

QUE OS DEUSES NÃO PERMITAM QUE ELE TENHA RAZÃO!




(Ou que a amargura de Vasco Pulido Valente seja apenas amargura …)

Uma curta mas muito dura estocada de Vasco Pulido Valente, hoje, no Público:

Suceda o que suceder, uma coisa é certa: o Partido Socialista de Mário Soares deixou de existir como força agente e movente do regime democrático português. A derrota de António Costa foi a derrota de uma época. Corrupto, irresponsável, envelhecido e caótico, o PS teve o fim que merecia. Daqui em diante a vida política portuguesa, sem esse pilar central, será uma balbúrdia com um futuro duvidoso.”

Oxalá a amargura figadal de VPV não se transforme em pronunciamento de oráculo. Mas as manobras de bastidores em curso anunciam o pior, como eu próprio o sugeri num dos preliminares eleitorais. E até o Observador acolhe como testemunho convidado Óscar Gaspar economista sombra de António José Seguro. Pudera! O PS está na encruzilhada de uma longa hibernação ou de uma resiliência de transformação.

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