Na passada semana, a Comissão Europeia colocou a França sob “vigilância reforçada”, recomendando-lhe especificamente a adoção urgente de medidas tendentes a evitar a derrapagem do seu défice e da sua dívida, por um lado, e a perda de competitividade das suas empresas (sublinhando o elevado custo do trabalho e a rigidez salarial prevalecente), por outro. Um aviso que apenas foi dirigido nos mesmos termos à Eslovénia (“o risco de não ser respeitado o objetivo orçamental”, i.e., de incumprimento do prazo de dois anos que lhe foi concedido em junho de 2013 para reconduzir o défice público aos 3%) e que obriga o país a aceitar uma mais frequente prestação de contas junto das instâncias europeias, isolando-o e parecendo afastá-lo, desta vez sem dó nem piedade (?), do tandem franco-alemão que tem estado no centro da sua marketing-led strategy ao longo do último quarto de século.
Esta é, aliás, a tese excelentemente defendida por Arnaud Leparmentier, editorialista do “Le Monde”, no seu último livro, sendo por vezes desconcertante a forma como são analisadas as persistentes ambiguidades francesas (com a chamada à colação de episódios deliciosos e devidamente contextualizados, muitas vezes desconhecidos da opinião pública, envolvendo as figuras presidenciais de Mitterrand, Giscard, Chirac, Sarkozy e Hollande e antigos primeiros-ministros como Fabius, Rocard, Balladur, Juppé, Jospin, Raffarin, Villepin e Fillon) em relação a uma Europa que os tricolores assumidos nunca foram capazes de conceber de modo diverso do que o de “uma França em ponto grande”. Com as gravosas consequências que estão à vista na Zona Euro e a que procurarei voltar numa próxima oportunidade…
Esta é, aliás, a tese excelentemente defendida por Arnaud Leparmentier, editorialista do “Le Monde”, no seu último livro, sendo por vezes desconcertante a forma como são analisadas as persistentes ambiguidades francesas (com a chamada à colação de episódios deliciosos e devidamente contextualizados, muitas vezes desconhecidos da opinião pública, envolvendo as figuras presidenciais de Mitterrand, Giscard, Chirac, Sarkozy e Hollande e antigos primeiros-ministros como Fabius, Rocard, Balladur, Juppé, Jospin, Raffarin, Villepin e Fillon) em relação a uma Europa que os tricolores assumidos nunca foram capazes de conceber de modo diverso do que o de “uma França em ponto grande”. Com as gravosas consequências que estão à vista na Zona Euro e a que procurarei voltar numa próxima oportunidade…
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