Foi patente a preocupação da maioria dos subscritores do “Manifesto dos 70” de sublinhar que deste não se deve inferir qualquer intenção, longínqua que seja, de que a sua defesa de uma reestruturação da dívida possa minimamente confundir-se com qualquer hipótese ou versão associada a não a pagar. O que, para os devidos efeitos – já que passo deliberadamente ao lado de uma discussão mais fina sobre o possível significado último de eventuais mecanismos de mutualização de dívida no contexto europeu –, ficou registado e claramente assimilado por todos quantos conhecem as posições que têm vindo a ser publicamente sustentadas pelos ditos e/ou leram os termos concretos do documento. Dito isto, e não obstante, resulta também inequívoco que desta não se livram... – e não deixou de ter a sua graça ver por uma vez Leite, Bagão, Freitas e Sevinate transformados em figurantes de uma conhecida espécie de maoismo radical na capa do “Inimigo Público” desta semana!
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