(Pierre Kroll, http://www.lesoir.be)
Primeira volta das eleições municipais em França, com a Frente Nacional a confirmar o crescimento do seu peso e da sua implantação territorial, com a obtenção do primeiro lugar em número de votos em cidades importantes (como Perpignan ou Avignon) e de uma presença recorde em 229 “triangulares”, assim dando concretização à sua estratégia de se impor como terceira força do xadrez político francês – “o fim da bipolarização” e “os franceses libertaram-se da falsa escolha direita-esquerda”, disse Marine Le Pen.
Mas em Paris (abaixo, e à atenção dos visitantes mais cuidadosos ou clubisticamente mais fanáticos, o registo por arrondissement) ainda não foi desta que a Frente Nacional conseguiu penetrar significativamente e, graças sobretudo aos reflexos no reconhecimento da população do aturado e louvável trabalho do maire sortant Bertrand Delanoë (em funções desde 2001), parecem grandes as hipóteses da pupila deste, Anne Hidalgo (33,6%, mais a forte hipótese de um acordo com os 8,4% dos ecologistas), no ballotage contra a candidata da UMP Nathalie Kosciusko-Morizet (34,8%).
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