Tenho-me referido aqui ao compromisso do Fiscal Compact que tanto nos tolhe. E, mais recentemente, recuperei os cálculos contidos no prefácio escrito por Cavaco e indiciando os tão falados vinte anos de mais austeridade. Não tive então a preocupação – porque o meu ponto central era outro – de tratar a questão de modo completamente rigoroso, designadamente no que toca ao facto de serem o défice estrutural (despido de medidas conjunturais, como sejam p.e. certas transferências sociais) das nossas contas públicas e o PIB potencial (em termos grosseiros, uma evidência da força da economia afastando incidências recessivas) as variáveis que contam para efeitos da chamada “regra de ouro” (défice estrutural a equivaler a 0,5% do PIB potencial). Soube-se entretanto que a Comissão Europeia está em vias de proceder a uma alteração das regras de cálculo do PIB potencial e aqui venho deixar, para que conste, uma infografia recente do JN/Dinheiro Vivo em que é apresentado um exercício estimando a possível melhoria de situação que a referida alteração traria/trará para o caso português.
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