sábado, 8 de março de 2014

TAMBÉM EM SANTO TIRSO


Recebi, a propósito do meu post de ontem sobre o concerto de Gismonti, uma sms do meu amigo António Alberto Castro Fernandes (AACF) lembrando-me com toda a justeza que aquele multi-instrumentista também atuou (tal como “alguns dos maiores guitarristas do mundo”) numa das edições do Festival Internacional de Guitarra de Santo Tirso que ele tanto acarinhou, ano após ano, enquanto presidente da Câmara. Tratando-se ademais, e por sinal, de um local que fui conduzido a adotar e que constitui hoje parte inteira dos meus afetos – para além de ser um município onde não só sempre contei com a inesgotável hospitalidade do AACF como também onde fui aprendendo a admirar a sua atividade de “formiguinha” em prol da terra e dos seus concidadãos –, a minha omissão torna-se ainda mais grave e justifica que aqui publicamente a assuma com um agradecimento pela recordatória e um pedido de desculpas pelo facto.

Justifica-se que a propósito acrescente ainda que o dito Festival Internacional corresponde a uma iniciativa que, tendo arrancado em 1994, realizou em 2013 a sua vigésima edição (conjuntamente com uma exposição evocativa no Museu Municipal Abade Pedrosa). O evento, que contou sempre com programações de boa a elevada qualidade e que foi sendo habitualmente descentralizado pelo interior do concelho – entre o Auditório da Biblioteca Municipal ou o Auditório Eng.º. Eurico de Melo em Santo Tirso e o Auditório Padre António Vieira em Caldas da Saúde ou o Centro Cultural de Vila das Aves –, constitui apenas uma das múltiplas ilustrações de uma gestão autárquica que quis e soube fazer da Cultura um dos seus eixos prioritários de intervenção. Com especial destaque para o Museu Internacional de Escultura (escultura contemporânea ao ar livre) e para a excecional recuperação da Fábrica de Santo Thyrso e ulteriores e diversificadas atividades nela promovidas. O seu a seu dono!

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