segunda-feira, 17 de março de 2014

POR MARES NUNCA DANTES NAVEGADOS


Colegas da Quaternaire iniciam a sua experiência de trabalho em Timor e graças ao olhar atento do Josué Caldeira partilho convosco uma imagem captada numa das praias da Cidade de Dili, neste caso de um barco de pesca que assinala de modo bem visível as palavras de Camões.
É espantoso como os portugueses não conseguem valorizar decisivamente os rastos da sua presença pelo mundo mais longínquo, ficando bastante aquém da ideia de tribo, que outros aproveitam e de que maneira.
O nosso olhar sobre esta presença é essencialmente contemplativo, bastando-nos talvez essa retribuição contemplativa. É verdade que se trata de uma missão de trabalho para ajudar o governo de Timor a construir o seu sistema de ordenamento do território. É por isso mais do que simples contemplação. Mas globalmente ainda não sabemos tirar partido desta memória da presença longínqua.

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