Colegas da Quaternaire iniciam a sua experiência de
trabalho em Timor e graças ao olhar atento do Josué Caldeira partilho convosco
uma imagem captada numa das praias da Cidade de Dili, neste caso de um barco de
pesca que assinala de modo bem visível as palavras de Camões.
É espantoso como os portugueses não conseguem valorizar
decisivamente os rastos da sua presença pelo mundo mais longínquo, ficando
bastante aquém da ideia de tribo, que outros aproveitam e de que maneira.
O nosso olhar sobre esta presença é essencialmente
contemplativo, bastando-nos talvez essa retribuição contemplativa. É verdade
que se trata de uma missão de trabalho para ajudar o governo de Timor a
construir o seu sistema de ordenamento do território. É por isso mais do que
simples contemplação. Mas globalmente ainda não sabemos tirar partido desta memória
da presença longínqua.
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