O fim de semana começou promissor aqui pelas nossas bandas, tão bem inaugurado que foi por duas inesquecíveis prestações de dois artistas já bem conhecidos dos portugueses. Durão, em entrevista ao “Expresso”, com a sua habitual mão cheia de nada devidamente untada de convencimento e prosápia. Portas, em declarações mentirosamente insultuosas na Assembleia da República – “o senhor diz que uma série de pessoas saíram do RSI, esquece-se de dizer que essas pessoas deixaram de ter rendimento mínimo porque, por acaso, tinham mais de 100 mil euros na conta bancária” –, com aquele seu insuportável arzinho malandreco que qualquer mínima experiência de vida imediatamente identifica com a apresentação típica dos pequenos feirantes, dos médios charlatães ou dos grandes trapaceiros.
Esta é mais uma das muitas fraquezas deste desgraçado Portugal de hoje: a desqualificação e a falsidade da direita que está no ativo. O grosso dos protagonistas são homens de aparelho ou yes men ao serviço do que tiver de ser. Os chefes da banda, esses, são uma dramática conjunção de acasos infelizes: Passos, um rapazinho deslumbrado e birrento; Durão, um rapazola egocêntrico e pouco escrupuloso; Cavaco, um homenzinho funcionalmente analfabeto mas repleto de tiques novo-riquistas; Portas, um ser indefinível que simboliza o que de pior pode brotar de um menino estragado transformado em cidadão irresponsável primeiro e em político autopromocional depois, a apoteose do descartável que a larga maioria dos portugueses encarará assim como o título daquela proposta teatral da “Cornucópia” que dizia: “E não se pode exterminá-lo?”...
Esta é mais uma das muitas fraquezas deste desgraçado Portugal de hoje: a desqualificação e a falsidade da direita que está no ativo. O grosso dos protagonistas são homens de aparelho ou yes men ao serviço do que tiver de ser. Os chefes da banda, esses, são uma dramática conjunção de acasos infelizes: Passos, um rapazinho deslumbrado e birrento; Durão, um rapazola egocêntrico e pouco escrupuloso; Cavaco, um homenzinho funcionalmente analfabeto mas repleto de tiques novo-riquistas; Portas, um ser indefinível que simboliza o que de pior pode brotar de um menino estragado transformado em cidadão irresponsável primeiro e em político autopromocional depois, a apoteose do descartável que a larga maioria dos portugueses encarará assim como o título daquela proposta teatral da “Cornucópia” que dizia: “E não se pode exterminá-lo?”...
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