A “Aliança Portugal” apresentou aos portugueses um manifesto eleitoral para as Europeias de fazer corar qualquer docente minimamente católico de Ciência Política. Como é, ou foi, Paulo Rangel, o respetivo cabeça de lista. Que assim explicou, com aquele seu ar sério de quem acha que sabe do que fala: “Só este modo de comunicação, 101 tweets, textos curtos, incisivos, em que cada um deles contem uma ideia, uma mensagem, uma ideia ou uma mensagem portátil, que cada um possa levar ou portar para todo o lado, só este manifesto já é todo um programa no seu modo de comunicação”. Sem esquecer que imediatamente antes lhe fugira já a boca para a verdade ao sublinhar vitoriosamente: “101 tweets, tantos como os dálmatas”!
Primeiro, vêm uns 24 tweets sobre o nosso “desígnio europeu”. Exemplificando: “Portugal e os Portugueses são europeus por geografia, convicção e projecto” (tweet número 1) ou “Este não é o tempo para complacências, concessões nem contemporizações com o status quo; assim o reclamam as necessidades e as aspirações dos cidadãos portugueses e europeus” (tweet número 11).
Seguem-se mais 30 tweets acerca de “três valores” (“solidariedade, prosperidade e responsabilidade”). Com referências absolutamente poderosas, como estas: “Num tempo tão exigente e difícil para tantas pessoas, a Europa tem de garantir políticas de protecção dos mais carenciados, assegurando a execução dos respectivos fundos comunitários” (tweet número 28), “É fundamental levar por diante o programa Garantia para a Juventude, já iniciado em 2014, aplicável a todos os jovens com menos de 30 anos” (tweet número 35) ou “Portugal, com a nova e ambiciosa estratégia nacional de fomento industrial, antecipa e deve influenciar este esforço europeu” (tweet número 39).
Depois, os “instrumentos políticos de realização” em novos 35 tweets. Cheios de tiradas magistrais, tais como: “A globalização, não apenas no domínio comercial, deve ser vista como uma enorme oportunidade para a Europa e para Portugal” (tweet número 76), “A coligação Aliança Portugal estará atenta e será exigente relativamente à defesa de sectores estratégicos da economia portuguesa, no âmbito da negociação dos acordos comerciais celebrados no âmbito da política comercial externa” (tweet número 79) ou “A Europa deve travar um combate determinado à burocracia, proceder a uma avaliação rigorosa das suas estruturas administrativas e custos financeiros, por forma a evitar o desperdício e canalizar adequadamente os respectivos recursos” (tweet número 85).
Por fim, uma dúzia de tweets para assinalar a necessidade de “uma arquitectura institucional para o desígnio europeu”. Que conclui com esta pertinente pérola: “Somos europeus por convicção: somos portugueses na Europa, somos europeus em Portugal; assumimos, pois, como nossa prioridade, a defesa do interesse nacional na União Europeia” (tweet número 101).
Um programa que define todo o vazio que resulta do casamento entre a presunção e a preguiça. Ou entre a política sem ideias nem balizas (“vale tudo menos tirar olhos”) e o marketing pimba (“estes publicitários são uns exagerados”). A propósito: venha daí o tal Erasmus para o 1º Emprego porque, como jurava o Nuno Melo há cinco anos, “não andamos a brincar aos políticos”!
Primeiro, vêm uns 24 tweets sobre o nosso “desígnio europeu”. Exemplificando: “Portugal e os Portugueses são europeus por geografia, convicção e projecto” (tweet número 1) ou “Este não é o tempo para complacências, concessões nem contemporizações com o status quo; assim o reclamam as necessidades e as aspirações dos cidadãos portugueses e europeus” (tweet número 11).
Seguem-se mais 30 tweets acerca de “três valores” (“solidariedade, prosperidade e responsabilidade”). Com referências absolutamente poderosas, como estas: “Num tempo tão exigente e difícil para tantas pessoas, a Europa tem de garantir políticas de protecção dos mais carenciados, assegurando a execução dos respectivos fundos comunitários” (tweet número 28), “É fundamental levar por diante o programa Garantia para a Juventude, já iniciado em 2014, aplicável a todos os jovens com menos de 30 anos” (tweet número 35) ou “Portugal, com a nova e ambiciosa estratégia nacional de fomento industrial, antecipa e deve influenciar este esforço europeu” (tweet número 39).
Depois, os “instrumentos políticos de realização” em novos 35 tweets. Cheios de tiradas magistrais, tais como: “A globalização, não apenas no domínio comercial, deve ser vista como uma enorme oportunidade para a Europa e para Portugal” (tweet número 76), “A coligação Aliança Portugal estará atenta e será exigente relativamente à defesa de sectores estratégicos da economia portuguesa, no âmbito da negociação dos acordos comerciais celebrados no âmbito da política comercial externa” (tweet número 79) ou “A Europa deve travar um combate determinado à burocracia, proceder a uma avaliação rigorosa das suas estruturas administrativas e custos financeiros, por forma a evitar o desperdício e canalizar adequadamente os respectivos recursos” (tweet número 85).
Por fim, uma dúzia de tweets para assinalar a necessidade de “uma arquitectura institucional para o desígnio europeu”. Que conclui com esta pertinente pérola: “Somos europeus por convicção: somos portugueses na Europa, somos europeus em Portugal; assumimos, pois, como nossa prioridade, a defesa do interesse nacional na União Europeia” (tweet número 101).
Um programa que define todo o vazio que resulta do casamento entre a presunção e a preguiça. Ou entre a política sem ideias nem balizas (“vale tudo menos tirar olhos”) e o marketing pimba (“estes publicitários são uns exagerados”). A propósito: venha daí o tal Erasmus para o 1º Emprego porque, como jurava o Nuno Melo há cinco anos, “não andamos a brincar aos políticos”!
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