Em França, veio finalmente ao de cima a
questão da Europa nos termos que François Hollande anunciara em campanha e tem
vindo a protelar ao longo de todo este primeiro ano de mandato. Sobre o
“racional” em presença, remeto para o meu post
de 12 do corrente. Sobre os factos, a grande novidade esteve numa entrevista do
presidente da Assembleia Nacional (Claude Bartolone) em que a denúncia da “intransigência
egoísta da chanceler Merkel” abre o caminho a uma possível mudança de
estratégia do PS (“afrontamento democrático” com a Alemanha) a concretizar na
sua “Convenção sobre a Europa” marcada para 16 de junho. Sendo que o antigo
primeiro-ministro Alain Juppé logo veio avisar que o rompimento da confiança
com a Alemanha para afrouxar a condicionante orçamental pode constituir um “perigo
mortal”. Havendo várias razões manipuláveis, de que lado virá a estar a mais forte de entre elas?
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