Assim mesmo se referiu Élie Cohen à Europa desta chamada construção europeia. Numa “reflexão em voz alta”, ontem em Serralves no âmbito do ciclo “O Imaterial 2”, o professor de Sciences Po foi demolidor e inquietante. Referiu-se ao Euro como uma “ideia louca” (“uma moeda sem Estado é um construtivismo político impossível”), aos dez anos de hibernação em que vivemos desde a sua criação (mercados incluídos), aos seus disfuncionamentos revelados pela crise, às dinâmicas de decomposição e federalização em curso e a uma catástrofe iminente.
De passagem, Cohen abordou ainda os erros da ilusória Estratégia de Lisboa, apontou o dedo a Jacques Delors e à sua ideia de uma “federação de Estados-Nação em formação”, explicou a divergência real e a polarização económica que crescentemente se observa, denunciou a evolução francesa dos últimos quinze anos como a pior degradação industrial do Continente, aflorou a quixotesca “integração solidária” de Hollande, enfatizou o nein que define a postura germânica (social-democratas incluídos), insinuou empobrecimento coletivo, falou em “Europa alemã” e sofrimento e deixou no ar a incerteza fundamental de uma história que ainda não terminou.
Uma terrível realidade!
De passagem, Cohen abordou ainda os erros da ilusória Estratégia de Lisboa, apontou o dedo a Jacques Delors e à sua ideia de uma “federação de Estados-Nação em formação”, explicou a divergência real e a polarização económica que crescentemente se observa, denunciou a evolução francesa dos últimos quinze anos como a pior degradação industrial do Continente, aflorou a quixotesca “integração solidária” de Hollande, enfatizou o nein que define a postura germânica (social-democratas incluídos), insinuou empobrecimento coletivo, falou em “Europa alemã” e sofrimento e deixou no ar a incerteza fundamental de uma história que ainda não terminou.
Uma terrível realidade!
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