Há pouco mais de um ano, e a propósito dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, o tonitruante ministro da Defesa declarava convictamente que “temos seis intenções de concorrência à privatização, três propostas mais concretas” e que “a minha obsessão é salvar os Estaleiros e salvar o máximo de postos de trabalho”.
Esta semana, e após um longo e ardiloso processo que já parecia só se saldar pelo interesse de um grupo russo, o mesmo ministro surge a informar entristecidamente que “o Governo decidiu, em Conselho de Ministros, encerrar definitivamente o processo de reprivatização dos Estaleiros”, que está a trabalhar num modelo alternativo e “em breve iremos abrir concurso público para a subconcessão dos terrenos onde operam os Estaleiros”, que “é a própria empresa que não poderá continuar a sua atividade” e que “em relação aos postos de trabalho que estão em causa, acreditamos que da subconcessão possa haver a absorção do maior número possível”.
E logo quando já “estávamos cansados de anúncios de criação de ilusões que depois não davam em nada”…
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