O tempo encarregou-se de fazer terminar
a odisseia da eleição do Presidente da República de Itália. Recorro ao incomparável
traço de Emilio Giannelli (http://www.corriere.it) para dar conta do essencial, sendo que ainda
falta conseguir-se a nomeação de um governo.
1. Entre os muitos
mortos e feridos novamente provocados por um sistema político abaixo de
classificação, destaque como maiores derrotados para o afastamento forçado de Bersani
e o regresso falhado de Prodi.
2. A vitória
mais imediata e a maior demonstração do bloqueamento a que está reconduzido o
sistema político italiano foi a que decorreu da renovação, aos 88 anos e até
2020, do mandato de Giorgio Napolitano. Quem não se lembra a propósito que
Mário Soares, aos 80, foi considerado inelegível por excesso de idade?
3. A vitória
mais promissora poderá ter sido a de Matteo Renzi, mayor de Florença e putativo substituto de Bersani – que o
derrotara em finais de 2012 nas primárias do centro-esquerda – na liderança do
Partido Democrático.
4. A grande incógnita
permanece associada às incríveis “sete vidas” desse bizarro jogador de cartas
que dá pelo nome de Silvio. Ainda irá ele poder ter uma palavra a dizer no
futuro da “Bota”?
Sem comentários:
Enviar um comentário