Na entrevista que concede hoje ao Público, o
Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Engº José Maria Costa, é
questionado na fase final da entrevista do seguinte modo:
Público: Se
Viana do Castelo tivesse uma autoridade regional como Vigo e Ferrol têm com o
Governo da Galiza, o desfecho seria diferente?
Resposta de José Maria Costa: Sou regionalista, mas a questão não está no poder
regional, a questão está na estatura moral e política dos actores. Alberto Feijó
(presidente do Governo Regional da Galiza) é muito mais alto do que José Pedro
Aguiar-Branco (apesar do nome,
acrescento eu).
José Maria Costa é um homem magoado e com razão. Ele
compreende que o PS não está imune de críticas neste processo e afirma que
pedirá demissão dos cargos no PS, se o partido não viabilizar o inquérito. Com
toda a razão até porque há um Perestrelo no meio disto tudo que também não sai
ileso das incompetências praticadas.
O PS teima em não compreender que não há NOVO
RUMO que não passe por respostas firmes e claras sobre o que fazer em
determinados processos, para lá dos textos com princípios bondosos, dos quais os
principais atingidos por todos os desvarios da atual governação estão fartos. A
coerência não se constrói com textos programáticos de elevado nível de abstração.
Faz-se com decisões estratégicas firmes para os grandes dossiers da economia e
da sociedade portuguesa. Coerentes entre si.
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