Associo-me ao meu colega de blogue na efeméride
dos 30 anos do Mac, citando um artigo do New York Times sobre a recuperação de
uma entrevista de 1983 de Steven Levy, antigo jornalista da Rolling Stone, cerca
de dois meses antes do anúncio da divulgação do Mac.
Efeméride é tempo de novas perspetivas sobre o
que significou o aparecimento de um dos mais sedutores símbolos da moderna
tecnologia, no qual alguns de nós tiveram as primeiras experiências iniciáticas
na informática a sério.
Kyle Russel no Business Insider traz para o
ambiente de efeméride uma nova ideia sobre os riscos que Steve Jobs e a sua
equipa terão enfrentado ao lançar o Mac original.
O primeiro, fortemente associado à sofisticação do software e à lentidão com que foi apurado, consistiu em três
adaptações de hardware até que o software estivesse disponível. Ou seja, os
engenheiros de produção e design tiveram todo o tempo do mundo para evoluir
enquanto os seus colegas do software concluíram o seu trabalho.
O segundo risco foi o caráter tardio, de última hora mesmo, com que a solução do
disk drive foi construída, o que de certo modo contrasta com o tempo longo de
maturação do hardware.
O terceiro é
confessado pelo próprio Jobs segundo o qual o software da máquina surgiu mais
sofisticado do que seria necessário, devido sobretudo à necessidade de proteger
o futuro do Mac a larga distância, que o próprio Jobs estimou em 10 anos. Também
neste risco é visível a incapacidade dos próprios descobridores em antecipar a prodigiosa
evolução que a indústria do soft ware iria atravessar nos tempos seguintes.
Longa vida ao Mac e é bem provável que não
desapareça deste mundo sem regressar à diletância e sofisticação do Mac.
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