A gente de que aqui hoje importo recentes considerações sobre Portugal pertence à ordem dos “falconiformes”, vulgo aves de rapina, mas não será por isso que nos devemos forçadamente alhear das suas perspetivas e análises. Sobretudo se devidamente precavidos contra os seus interesses predadores.
Chamam-se “Tortus Capital”, têm base em Nova Iorque e são um desses muitos hedge funds que ajudaram a fazer e ampliar a globalização financeira. Neste início de 2014, interessaram-se por nós e divulgaram um atinente research sob o sugestivo título “Rehabilitating Portugal”.
Já avisados quanto à potencial dimensão dos conflitos de interesses subjacentes – a defesa das vantagens de uma opção de reestruturação da dívida “à grega”, uma operação às tantas não tão longínqua quanto pode parecer daquilo que começa a ser a atual estratégia governativa de regresso aos mercados –, vejamos então uma síntese das mensagens constantes deste relatório nos cinco fundamentos das ideias-base de que o status quo não é sustentável (esquema reproduzido em abertura deste post) e de que a dívida soberana portuguesa (agravada pelo ajustamento do seu valor por via da inclusão do endividamento das empresas públicas e das responsabilidades associadas às parcerias público-privadas e afins, que colocam o seu peso em 147% do PIB) também não o é (esquemas seguintes).
Chamam-se “Tortus Capital”, têm base em Nova Iorque e são um desses muitos hedge funds que ajudaram a fazer e ampliar a globalização financeira. Neste início de 2014, interessaram-se por nós e divulgaram um atinente research sob o sugestivo título “Rehabilitating Portugal”.
Já avisados quanto à potencial dimensão dos conflitos de interesses subjacentes – a defesa das vantagens de uma opção de reestruturação da dívida “à grega”, uma operação às tantas não tão longínqua quanto pode parecer daquilo que começa a ser a atual estratégia governativa de regresso aos mercados –, vejamos então uma síntese das mensagens constantes deste relatório nos cinco fundamentos das ideias-base de que o status quo não é sustentável (esquema reproduzido em abertura deste post) e de que a dívida soberana portuguesa (agravada pelo ajustamento do seu valor por via da inclusão do endividamento das empresas públicas e das responsabilidades associadas às parcerias público-privadas e afins, que colocam o seu peso em 147% do PIB) também não o é (esquemas seguintes).
Fadiga da austeridade, falências em massa, círculo vicioso de desalavancagem e um longo prazo sombrio são apenas alguns dos elementos sublinhados como compondo o retrato lusitano destes dias. Com doses mais que suficientes de lógica e familiaridade para virem a justificar que se lhes consagre maior atenção e debate...
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