quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

POUCOCHINHO


Ontem à noite assisti a um debate onde se falava dos três tristes anos do chamado Presidente da República e ouvi o jornalista Filipe Santos Costa opinando assertivamente que “Cavaco foi poucochinho” e explicando-se nos seguintes termos: “Aquilo que eu vejo ao fim de oito anos de desempenho do mandato é que Cavaco Silva ou foi de mais ou foi de menos, mas raramente acertou e, quando acertou, quase sempre foi depois inconsequente com esse acerto”.


(João Fazenda, http://visao.sapo.pt)

Momentos antes, lera o “World Economic Outlook” do Fundo Monetário Internacional e nele as últimas projeções para o crescimento da economia mundial e das suas grandes zonas em 2014 e 2015, revendo um poucochinho em alta aquelas que tinham sido avançadas em outubro de 2013 (para a Zona Euro, p.e., 0,1% a mais em cada um dos anos).


(Jeremy Banks, “Banx”, http://www.ft.com)

Hoje foi a vez do Governo vir comunicar que o défice público português de 2013 irá ficar em valores próximos de 5% do PIB, i.e., um poucochinho abaixo dos 5,5% que nos eram exigidos pela Troika. Sendo que aqui esse poucochinho a mais de cumprimento nas metas significou também um poucochinho mais de espremidela em cima de todos nós – 35% de aumento anual do IRS não é poucochinho?


(R. Reimão e Aníbal F, Elias O Sem Abrigo”, http://www.jn.pt) 

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