Olhando para este gráfico relativo ao comportamento recente do yield das obrigações eslovenas a 10 anos não me sai da cabeça aquela publicidade radiofónica em que uma senhora de voz desagradável e autoritária chama pelo “próximo”!
A justeza do paralelismo surge confirmada, aliás, por algumas outras informações que vão sendo divulgadas por vários analistas, como sejam a crescente falta de confiança dos cidadãos no sistema financeiro, o peso dos créditos incobráveis (estimado em um quinto do produto), a débil situação dos bancos locais (dos 4 anos consecutivos de milhões de prejuízos apresentados pelo maior e estatal Nova Ljubljanska Banka à incapacidade revelada pelo Nova Kreditna Banka Maribor em relação aos rácios de capital impostos pelos reguladores europeus, na sintomática companhia de dois bancos cipriotas – Bank of Cyprus e Laiki Bank – e do italiano Monte dei Paschi di Siena), o colapso ocorrido na indústria da construção, a explosão verificada no preço dos credit default swaps (405 pontos básicos, contra 314 e 309 nos casos italiano e espanhol) ou os downgradings das agências de notação, entre outras.
Próximos de mais um resgate?
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