Por estes dias, os nossos jornais online têm sido fartos em presenças geniais fazendo alarde das suas incomparáveis inteligências. Para só falar dos que têm responsabilidades, passo ao lado dos autênticos panfletos com que nos brinda alguma opinião do “Observador” – não, não me refiro a David Dinis, nem mesmo a José Manuel Fernandes, Rui Ramos ou Maria de Fátima Bonifácio, porque neles encontro uma substância e uma certa procura de isenção que já não existem na assumida e arrogante reacionarice estorilista de Maria João Avillez, na retórica senilizada de Manuel Villaverde Cabral, na pseudoespecialização europeia de Paulo Sande ou na tardia conversão de Paulo Ferreira. Deixo à livre escolha do leitor: a “austeridade ao quadrado” por Horta Osório, a “impreparação técnica do governo grego” pelo mesmo Rangel que nos vem falar de “ideal” e de “alguma capacidade orçamental europeia” ou as otimistas projeções económicas para 2015 e as “reformas permanentes” por Cavaco – meras saudades de um glorioso passado executivo, assunção plena de um militantismo alaranjado ou anúncio encapotado de uma consultoria em criação para ajudar nos gastos do pós-Belém?
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