Na esteira dos sempre avisados e eminentes conselhos do grande doutrinador nacional em que se tornou o inefável Medina Carreira, o “Jornal de Negócios” foi calcular o peso relativo dos grandes setores da economia no Portugal dos últimos vinte anos, tendo concluído pela já sabida evidência de uma dinâmica eminentemente não transacionável em que, no essencial, a indústria transformadora perde quase seis pontos percentuais – a somar a mais de 3 para o conjunto das atividades primárias e a 2,5% para a construção – e o setor financeiro e imobiliário ganham 4,6%. Cuidado, pois, com essa ideia que se alastra no sentido de que as exportações vão arrastar tudo o resto. E uma economia em que o Estado, a finança e o imobiliário valem algo muito próximo dos 50% é o quê?
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