quinta-feira, 12 de março de 2015

KRUGMANOGRAFIA




Três simples gráficos para, como diria Bradford DeLong, uma procrastinação de fim de noite, antes do Quadratura.
Três simples gráficos, tendo por base a economia americana, mas como tanto insistimos nessa ideia, compreender os seus debates ilumina-nos no debate europeu.
Os dois primeiros comparam nua e cruamente dois períodos, 1981-82 e 2007-2009.
Em matéria de política monetária (gráfico inicial), vemos a baixa margem de manobra desse instrumento, dada a situação rebaixadíssima das taxas de juro, nos meses imediatamente a seguir ao pico de atividade.

O segundo gráfico mostra como em condições de afirmação difícil da política monetária, rebaixar a política fiscal pode ser trágico, ou perverso nas palavras de Krugman.

O terceiro gráfico mostra o rebaixamento do rendimento mediano, o principal referencial para se medir na sua vizinhança mais ou menos lata a situação das classes médias.
Recuperação mais lenta do que poderia ter sido e consequente degradação das condições de vida. Para memória futura.

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