É também isto o que o futebol tem de melhor: nunca deixam de se repetir e renovar os dérbis intensos, os encontros de todas as paixões, os jogos do ano, os motivos de interesse associados a cada grande disputa calendarizada. Hoje não é exceção nesse Barça-Real que é verdadeiramente um clássico universal destes nossos dias. Pessoalmente, mais do que um momento de afirmação da autonomia catalã contra o centralismo madrilista ou vice-versa, mais do que um outro episódio dessa ridícula novela Cristiano Ronaldo versus Lionel Messi, mais do que uma confirmação ou não do verde Luis Enrique em relação ao maduro Carlo Ancelotti, mais do que saber quem sairá do dia de hoje na liderança da Liga Espanhola, espero que nos seja proporcionado assistir a um espetáculo verdadeiramente total em que os detalhes que frequentemente fazem os resultados (em torno de Bravo ou Casillas, Piqué ou Sergio Ramos, Alba ou Marcelo, Suárez ou Bale e Neymar ou Benzema, por exemplo) não façam esquecer o essencial que sempre passará pelo posicionamento tático, físico e mental em campo e pelo papel da tripla Mascherano, Rakitić e Iniesta em relação à sua congénere formada por Kroos, Modrić e Isco (e que falta ali fazem Busquets e James, respetivamente), com Messi e Cristiano à mistura. É já daqui a pouco, à hora daquele que é habitualmente o jantar mais estúpido de cada semana...
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