Vítor Gaspar: Agradecemos muito.
Wolfgang Schäuble: De nada. Desde que... O problema é que os membros do Parlamento alemão e a opinião pública na Alemanha não acreditam que as nossas decisões são sérias, porque não acreditam nas nossas decisões sobre a Grécia.
Vítor Gaspar: Mas fizemos progressos muito substanciais no quadro europeu.
Wolfgang Schäuble: Sim, vocês fizeram progressos.
Vítor Gaspar: Sim, fizemos. E agora precisamos de trabalhar... hoje.
Um diálogo sintomático - ainda que também valha bem a pena ver o filme sem palavras (http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=315045) - quanto ao real significado do que nos ensinaram a chamar “parceiros europeus” e quanto à reverencial “politeness” dos que nos são servidos como exemplo. E do fundo do baú, irreprimivelmente, veio-me à cabeça o velho hino dos “Lusitos”:
“Somos pequenos lusitos
mas já firmes e leais
amamos e respeitamos
nossos chefes nossos pais”.
mas já firmes e leais
amamos e respeitamos
nossos chefes nossos pais”.
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