sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

AGRADECEMOS MUITO

Wolfgang Schäuble: Se no final precisarmos de fazer um ajustamento ao programa [português], depois de tomadas as grandes decisões sobre a Grécia, isso é essencial… mas depois se for necessário um ajustamento do programa português nós estaremos preparados.

Vítor Gaspar: Agradecemos muito.

Wolfgang Schäuble: De nada. Desde que... O problema é que os membros do Parlamento alemão e a opinião pública na Alemanha não acreditam que as nossas decisões são sérias, porque não acreditam nas nossas decisões sobre a Grécia.

Vítor Gaspar: Mas fizemos progressos muito substanciais no quadro europeu.

Wolfgang Schäuble: Sim, vocês fizeram progressos.

Vítor Gaspar: Sim, fizemos. E agora precisamos de trabalhar... hoje.

Um diálogo sintomático - ainda que também valha bem a pena ver o filme sem palavras (http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=315045) -
quanto ao real significado do que nos ensinaram a chamar “parceiros europeus” e quanto à reverencial “politeness” dos que nos são servidos como exemplo. E do fundo do baú, irreprimivelmente, veio-me à cabeça o velho hino dos “Lusitos”:
“Somos pequenos lusitos
mas já firmes e leais
amamos e respeitamos
nossos chefes nossos pais”.

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