Ouvi hoje, ainda que só a espaços, o debate quinzenal na Assembleia da República. Sendo que uma das coisas que mais gosto de observar nestes debates – quer na composição parlamentar de agora quer nas de antes – tem a ver com a prestação do líder parlamentar do(s) partido(s) no Governo, a qual só com muita perícia escapa à inevitabilidade do ridículo.
O caso de hoje terá, contudo, os seus contornos de excecionalidade, sobretudo porque não será decerto gratuitamente que um personagem com o acesso à informação associado à “secreta” história que recentemente se lhe desvendou (e que Rodrigo Fonseca tão expressivamente ilustrou no seu “Humoral da História” do “Expresso”) produz afirmações tão contundentes. Somos assim levados a acreditar, portanto, que se está a viver “uma revolução silenciosa na Administração Pública”…
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