terça-feira, 26 de maio de 2015

AMANHÃ NA ALFÂNDEGA, PORTO



(Elementos de prática reflexiva de um avaliador de programas e políticas públicas)

Os meus aparecimentos públicos resultam talvez ingenuamente de convites para os quais a minha capacidade de os influenciar é canhestra senão inexistente. São, por isso, aleatórias e um pouco erráticas do ponto de vista temático, o que as transforma num esforço que frequentemente tem retorno dificultado, dada a não persistência e continuidade de alguns desses convites. E a minha paciência ou melhor impaciência para alguns contextos tem refinado com o envelhecimento. É a vida.

Amanhã, no Centro de Congressos da Alfândega, Porto, respondo presente a um desses convites, para uma intervenção em seminário internacional sobre políticas de avaliação, que constitui uma oportunidade para aprofundar do ponto de vista da investigação a prática reflexiva sobre avaliação de programas e políticas públicas.

O seminário está organizado em dois painéis (manhã e tarde), sendo os palestrantes convidados a debruçar-se sobre as seguintes questões (neste caso as do meu painel, Painel 1):

§  Como vê a evolução da aplicação da avaliação pelos decisores políticos, sobretudo no âmbito dos Fundos Europeus?
§  Quais são as principais lições a retirar da experiência de avaliação no ciclo de programação 2007-2013?
§  Quais são as principais forças e constrangimentos dos planos de avaliação para atingir os objetivos da avaliação dos FEEI?
§  Quais são os novos métodos, as suas potencialidades e limitações, para a avaliação de políticas (e.g. contrafactual)?
§  Como promover a qualidade e a utilidade dos exercícios de avaliação? Qual o papel de exercícios de avaliação claros e focados para a qualidade dos resultados?

Partilho a minha estratégia de resposta, que poderia classificar de três em cinco, ou seja, vou concentrar-me em três tópicos, procurando desse modo percorrer todas as questões em jogo: 
Tópico 1
A utilização da avaliação (resultados e processo) e o processo de tomada de decisão política no quadro dos principais ensinamentos do ciclo de avaliação 2007-2013

Tópico 2
Forças e constrangimentos do Plano Nacional de Avaliação: já teremos um sistema de avaliação?

Tópico 3
Como tratar a crescente complexidade dos objetos sob avaliação: não apenas uma questão de uma combinação inteligente de métodos.

Espero divertir-me e não cair em saco roto.

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