Na épica celebração do quadragésimo primeiro aniversário do PSD, Passos fez uma intervenção em que visou dosear os momentos de chalaça mais ou menos apalhaçada com manifestações muito próprias de estadista sério e rigoroso. Um tema por si só, mas que não é o meu ponto neste post. O que aqui me traz são as caras e as expressões faciais daquela espécie de estado-maior histórico do partido, o enlevo divertido de Assunção, a deliciada tacha arreganhada de Durão, o risonho disfarçadamente trocista de Santana, a atitude sorridentemente reflexiva de Marcelo, o ar de comentarista inteligente de Mendes, as palmas arrancadas a Manuela (quem foi que disse que ela nunca as bateu?) e a desligada circunspeção aristocrática de Balsemão. E não é caso para menos do que os encartados daquela agremiação exclamarem orgulhosamente, como uma vez ouvimos acontecer ao saudoso Eurico de Melo, “que lindo é o meu partido!”...
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