domingo, 10 de maio de 2015

DO PÉ PARA A MÃO


Ontem, deu-me um ataque de revivalismo em relação àqueles tempos em que tantas e tantas vezes acompanhei o meu pai na assistência a jogos do FCPorto em diversas modalidades amadoras e nos mais variados locais – basquetebol no ginásio de Alexandre Herculano ou no pavilhão Infante de Sagres, andebol no Campo da Constituição ou no pavilhão do Lima, voleibol no ginásio do Liceu D. Manuel II ou no pavilhão da Roberto Ivens em Matosinhos, hóquei em patins no Palácio de Cristal ou no pavilhão Américo de Sá. Meti-me ao caminho e fui ao Dragão Caixa presenciar o primeiro encontro da final do campeonato nacional de Andebol com o Sporting por adversário.

E, de facto, ao vivo é diferente – pelo ambiente, pela perceção da velocidade e intensidade física do jogo, pela visão de conjunto, pelos inúmeros detalhes (como seja, p.e., a atitude frequentemente ríspida do experiente e reputado treinador dos Dragões, o sérvio Ljubomir Obradovic, para com os seus pupilos). Voltei a consciencializar quanto me confundem, não obstante as explicações associáveis ao desgaste físico dos atletas, as excessivas evoluções do marcador neste desporto: o FCPorto entrou forte e fez 5-0, o Sporting marcou 7 golos e não sofreu nenhum entre os minutos 18 e 25 (chegando a 10-14), o FCPorto arrancou um parcial de 7-1 na segunda parte (chegando a 22-21) e a partida terminou empatada a 29 no seu tempo normal, com o prolongamento a começar com dois golos do Sporting que de imediato foram seguidos de uma imparável reação portista rumo a uma vitória por 36-33. Termino com uma referência explícita aos protagonistas que mais favoravelmente me impressionaram, três da casa (o lateral-esquerdo Gilberto Duarte e as suas “bombas”, o ponta esquerda Hugo Santos e o pivot cubano Daymaro Salina, respetivamente com oito mais oito mais cinco tentos) e dois visitantes (o extremo-direito Pedro Portela e o central Rui Silva). Quarta-feira há mais e não juro que não vá repetir...

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