A publicação dos resultados definitivos confirma a estrondosa vitória dos
Conservadores, que conseguem uma espécie de uma em três: maioria absoluta e
demissão dos líderes dos três principais adversários políticos (se excetuarmos
o Partido Nacionalista Escocês de Nicola Sturgeon, Ed Miliband (Labour), Nick
Clegg (Lib Dem) e Nigel Farage (UKIP). É obra e sobretudo um quebra-cabeças de
monta para as empresas e institutos de sondagem, que não previram a
desconformidade entre o comportamento de massa de votos e de atribuição de lugares.
E a minha intuição estava certa. O nosso primeiro-ministro, que pelos
vistos gosta de solicitar informação a amigas chegadas em matéria fiscal,
apressou-se a vir a público sublinhar que Cameron “também” se prontificou a aplicar
medidas impopulares (aparentemente para as sondagens) sabe-se agora com inequívoca
validação democrática. Para bom entendedor … compreende-se aonde Passos quer
chegar.
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