Ao contrário do que previam os mais assanhados, a semana não foi clarificadora nem muito menos definitiva no que respeita aos temas do computador do adjunto e das cenas em torno, das prováveis mentiras de João Galamba e da indevida intervenção do SIS no caso acima referenciado. Só quanto ao dossiê TAP propriamente dito é não surgiram elementos suscetíveis de contribuir para um possível tratamento eficiente e rigoroso por parte da Comissão Parlamentar de Inquérito. As figuras mais em destaque foram naturalmente as que entraram em cena na Terça-Feira: Pedro Nuno Santos (uma aparição mais ou menos fulgurante para uma espécie de ensaio geral, que foi tático, afirmativo, relativamente linear e bem-sucedido face ao pretendido), Mendonça Mendes (tanto esquivanço ao longo de dias e dias, afinal foi para quê?) e João Leão (apenas um “bom aluno”, limitando-se meramente às confirmações que a narrativa oficial dele exigia). E tudo ficou assim adiado para a semana que vem, com as audições de Pedro Nuno e Medina a poderem ser determinantes para os caminhos mais próximos de uma governação paralisada entre a imaginação de Marcelo, a ambição de Costa e a impotência das oposições.
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