Há pouco tempo atrás, por ocasião das eleições legislativas na Grécia, referi aqui o ganho de credibilidade progressivamente alcançado pela economia grega (especialmente sob a liderança governativa de Kyriakos Mitsotakis) após a prolongada agonia que atravessou na sequência da crise financeira de 2007/08 e de uma hecatombe política, económica e social que a conduziu a três resgates consecutivos, quase a levou a ter de abandonar o Euro (Grexit), provocou graves e variadas feridas internas e só foi dada por resolvida, após mais de dez anos, em junho de 2022.
Por desvios sucessivos de atenção pessoal, não apresentei aqui a evidência correspondente, lacuna que hoje procuro colmatar através dos clarividentes gráficos que acima reproduzem a positiva evolução recente de algumas variáveis macroeconómicas relevantes (crescimento, desemprego e dívida pública) e do rating da Grécia (bastante impressionante este!).
Após assim ficar reposta a aludida falha, aproveito também este post para aqui tentar deixar uma expressão categórica da brutal dimensão de destruição de valor e de desequilíbrio social que marcou a hecatombe grega, a qual atingiu uma monta tal que determina que, ainda hoje, o PIB do país se situe a 80% do de 2007 e o nível médio salarial não tenha ultrapassado os 75% daquele ano inicial. Uma adversidade simplesmente arrasadora agora notoriamente em vias de uma gradual mas sustentada reposição/reconstrução!
Sem comentários:
Enviar um comentário