Num jogo feio e algum desinspirado, tático como alguns preferem sublinhar, o Manchester City lá conseguiu vencer pela primeira vez a Champions. O que, visto o filme da época e o historial e a concludência das eliminações (sobretudo Real Madrid, Bayern de Munique e Leipzig, por contraponto a AC Milan, Benfica e FC Porto), acaba por ser indisputável. Com destaque para a brilhante segunda mão das Meias-Finais, 4-0 ao Real.
History makers, pois, como referem os jornais desportivos britânicos de hoje em relação a Pepe Guardiola e seus comandados, já que os restantes ora choram a injustiça (La Crime da Campioni) perante as oportunidades perdidas ou o rigor tático da equipa ora salientam de modo nacionalista a vitória dos seus (o autor do golo e espanhol Rodri na “Marca”, o comandante e catalão Pepe no “Sport” ou os portugueses Bernardo Silva e Ruben Dias nos diários “A Bola”, “Record” ou “O Jogo”).
Assim termina a campanha das competições europeias de 2022/23, desta vez sem que o tão bafejado recordista (Real Madrid) tivesse sequer cheirado a hipótese de um décimo-quinto título e apenas lhe sendo permitido saudar o seu modesto seguidor Sevilha, vencedor da Liga Europa pela sétima vez (diante da Roma de Mourinho) após uma época interna muito fraca e em que chegou a viver momentos de aflição.
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