Cada vez é maior o número de pessoas da minha geração e da que se lhe segue que vai insistindo na ideia de que estará próxima a evidência de uma época em que os filhos viverão pior do que puderam viver os pais. O facto é que acedi a um estudo do NBER em que tal surge assustadoramente comprovado no caso dos EUA através de um cálculo da percentagem de filhos a ganharem mais do que os respetivos pais aos 30 anos de idade, estimando-se a probabilidade atual em 50-50 (primeiro gráfico abaixo).
Na falta de elementos correspondentes sobre a Europa, pelo menos que estejam de momento ao meu alcance, prossigo esta minha atenção a problemáticas sensíveis relacionadas com os jovens focando-me no fenómeno, igualmente preocupante, do peso relativo das pessoas entre 15 e 29 anos de idade que em cada país da UE não estudam nem trabalham (os chamados “ninis”). Observando o segundo gráfico abaixo, e para uma média europeia de 11,7%, o realce essencial vai para a enorme expressão do fenómeno na Roménia e em Itália (19,8% e 19%, respetivamente) e, no quadro ibérico, para a sua maior expressão em Espanha (12,7%) do que em Portugal (8,4%, um valor apesar de tudo bastante menos gravoso do que o registado para a maioria dos nossos congéneres europeus).
Temas, entre vários outros, a merecerem reflexão e, sobretudo, ação!
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