Duas grandes entrevistas no mesmo dia concedidas pelos dois principais candidatos a presidentes do governo espanhol nas eleições do próximo mês. Ambos ao ataque e com farpas recíprocas, entre um Feijóo a agitar o espantalho de que desta vez não seria enganados que os espanhóis voltariam a validar uma governação de Frankenstein (Sánchez) e um Sánchez a acusar a aplicação das politicas do PP de ser mais perigosa do que a afirmação do Vox (acrescentando-se ainda como um guardião do progresso e da estabilidade e juntando uma piscadela de olho ao Sumar de Yolanda Díaz).
Confirmando o que aqui disse há dias, está assim dado o mote essencial para o tal “mês louco” que se avizinha. Não sem que as indicações das sondagens pareçam apontar para uma maior vontade de mudança por parte do eleitorado espanhol (ver abaixo que a soma de PP e Vox roça a maioria absoluta), indiciando que uma inversão deste estado de coisas vá exigir de Sánchez uma especial habilidade para dissuadir o desgaste de que manifestamente está imbuído e vencer a aparente irreversibilidade da onda de vitória da Direita.
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