(Claudine Desmarteau, http://tempsreel.nouvelobs.com)
Abro as hostilidades deste neófito 2014 em modo light, recuperando uma notícia de final do ano segundo a qual um recente livro (“Pink Brain, Blue Brain”) de uma investigadora em neurobiologia (Lise Eliot, professora em Chicago e diplomada em Harvard) teria feito explodir a maioria dos estereótipos sobre as diferenças cognitivas entre homens e mulheres ao sustentar, após uma longa investigação de oito anos em que percorreu a bibliografia internacionalmente disponível sobre as diferenças intelectuais ou comportamentais masculinas e femininas, que os dois tipos de cérebros são extraordinariamente similares e que “apenas dois factos estão provados: o cérebro dos rapazes é um pouco mais volumoso, o que está ligado aos seus tamanho e peso mais elevados, e o cérebro das raparigas termina o seu crescimento um a dois anos mais cedo que o dos rapazes”.
Uma tese importante numa época como esta em que já quase desapareceu a contestação em voz alta às inibições ainda existentes e aos atrasos ainda registados em relação às carreiras profissionais das mulheres. Sendo certo que o senso comum ainda nos conduz à tentação de considerar que os cérebros de homens e mulheres funcionam de formas manifestamente diferentes (nos pensamentos, nas reações e nos sentimentos), como bem elucidam as seguintes adaptações contemporâneas (e sem fronteiras geográficas ou linguísticas) de histórias milenares…
(Forges, http://elpais.com)
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