(Andrés Rábago García, “El Roto”, http://elpais.com)
Aí está aparentemente bem chegado o esperado Novo Ano, que por ser bissexto parece que terá mais um dia do que o que é de norma e que por cá se diz que voltará a contar com os feriados que a tradição consagrara e a Troika retirara pela obediente mão operacional de um ministro Álvaro que por aí passou como um foguete e agora goza o reconhecimento pelos serviços prestados junto da OCDE, em Paris.
Este 2016 faz a ponte entre o antes que já nos foi dado a conhecer e o depois que há de vir, designadamente como bem nos sublinha o cartunista Vadot entre um mundo pontuado por um civilizado Obama e por um inamovível Putin e com uma Europa impotentemente enconchada em torno da desinspiração de Merkel e Hollande (como de Juncker e Tusk, Renzi e Rutte ou mesmo dos desalinhados Blair, Orbán e Kaczynski) e um mundo no mínimo bizarro que viesse a ser liderado por um apalhaçado Trump lidando com aquele mesmo inabalável Putin e com uma Europa perigosamente lepenizada. Sendo que o que mais podemos ter por certo é que será o filme que 2016 vier a revelar que irá determinar se o quadro que se nos apresentará em 2017 logicamente deve conduzir ao desejo profundo de um salto rápido por cima de um século a merecer que se lhe ponha fim...
(Nicolas Vadot, http://www.levif.be)
(René Pétillon, http://lecanardenchaine.fr)
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