sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

AINDA SOBRE O PETRÓLEO

(Charles Robertson and Renaissance Capital, https://research.rencap.com)

Uma outra forma de ler a questão petrolífera na economia mundial das últimas quase cinco décadas: a fatura (produção vezes preço) em relação ao PIB global. O pico histórico foi verificado em 1979, com o mundo a gastar 7,5% do seu PIB em petróleo, enquanto o ponto mais baixo ocorreu em 1998 com 1,1%. Mas o mais curioso é que a tendência fortemente descendente em curso poderá conduzir-nos a uma situação em que 2016 venha a tornar-se um novo recorde de meio século (apenas 1% do PIB mundial despendido em petróleo), bastando para tal que o preço médio do crude venha a atingir os 23 dólares (estamos ainda em janeiro e já numa clara aproximação aos 27). Dito isto, há que insistir: existindo um lado positivo na continuidade destes registos, eles contêm também inúmeros elementos de imprevisibilidade e risco quanto aos desejáveis equilíbrios enformadores de uma economia mundial sadia e estabilizada – para maior aprofundamento, sugiro a “The Economist” que sai hoje para as bancas...

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