quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

PONDO A ECONOMIA MUNDIAL EM PERSPETIVA


O gráfico acima é cristalino em termos de uma das grandes mutações que a economia mundial tem vindo a experimentar em contexto de globalização e, sobretudo, desde o início do século XXI (com a crise financeira de 2008 a contribuir largamente para a aceleração do respetivo ritmo): o aumento do peso relativo das economias emergentes e em desenvolvimento por contrapartida de uma correspondente perda de peso das economias mais ricas, ditas “avançadas”.

Veja-se como as primeiras ainda apenas representavam em torno de 43% do PIB mundial no ano 2000 (contra 57% para as segundas), como os pesos relativos entre umas e outras se passaram grosso modo a equivaler por alturas da crise financeira (50% para cada um dos lados) e como as economias emergentes e em desenvolvimento continuaram depois a ganhar expressão, a ponto de se prever que cheguem a 2020 contando por mais de 60% do PIB mundial (obviamente contra menos de 40% para o conjunto dos países ditos desenvolvidos). Sem prejuízo desta notável evidência, para alguns prenunciadora de uma nova ordem económica internacional, as dificuldades e os múltiplos tipos de quebras que têm sido registados nestes tempos mais recentes em muitos países e economias emergentes começam a fazer temer pela boa continuidade desta via de evolução que se vinha assumindo como inescapável...

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