quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

O SG TAMBÉM SE ABATE


Esta referência de capa do “Jornal i” de hoje suscitou em mim uma estranha sensação nostálgica. E decerto que a tal subjazem diversas inconfessáveis razões e não apenas a coincidência de ontem ao deitar ter sido tocado pela leitura desta passagem de Helen Macdonald (“A de Açor”): “Há uma época na vida em que esperamos que o mundo esteja sempre cheio de coisas novas. E depois chega o dia em que nos damos conta de que não vai ser assim. Percebemos que a vida vai ser uma coisa feita de buracos. De ausências. De perdas. De coisas que existiram e desapareceram. E também nos apercebemos de que temos de crescer à volta e entre as lacunas, embora possamos estender a mão na direção das coisas e sentir esse entorpecimento tenso e luminoso do espaço onde se encontram as recordações.” Sem prejuízo de que “fumar mata”...

(Francesco Tullio Altan, http://www.repubblica.it)

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