terça-feira, 26 de janeiro de 2016

TRÊS GRÁFICOS POR UM CERTO OTIMISMO

(Francesco Tullio Altan, http://www.repubblica.it)

Então aí ficam três gráficos (todos provenientes do “Financial Times” e os dois primeiros devidos a Martin Wolf) que podem contribuir para fundamentar o otimismo de alguns humanos de pendor mais aritmético que nos são contemporâneos. Porque, afinal, as mais recentes quebras no crescimento económico mundial não tiveram paralelo com a sua gravosa expressão de outros tempos (mesmo com a crise financeira de 2008 a ter sido a pior do pós-2ª Guerra), a revolução das tecnologias da comunicação continua a disseminar fortemente os seus efeitos mais básicos em termos de novos modos de vida (telemóveis e Internet, com taxas de penetração de 97% e 43%, respetivamente) e os negócios globais retomaram o ritmo e voltaram a bater recordes (em 2015, o valor das fusões e aquisições à escala global foi o maior de sempre, rondando os 5 biliões de dólares, embora num quadro concentracionário igualmente ímpar). Que bom seria se estas questões pudessem ser assim credivelmente tratadas em mero modo tecnocrático e em condições ceteris paribus!



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